Dr. Tiago Miranda

Descubra tudo sobre TDAH: o que é, sintomas, como afeta sua vida e tratamentos. Esclareça dúvidas com linguagem simples e prática!

TDAH

O que é TDAH?

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é muito mais do que um rótulo ou um diagnóstico médico.

Ele pode ser compreendido como uma manifestação do corpo, da mente e até da alma, buscando um equilíbrio e uma conexão maior consigo mesmo.

Na visão do Dr. Tiago Miranda, do ponto de vista humano e profundo, o TDAH é um convite para olhar para dentro, entender a si mesmo e ajustar o que está desalinhado em sua vida.

O TDAH não é apenas “falta de atenção” ou “hiperatividade”.

Ele reflete uma dificuldade de integração entre o consciente e o inconsciente – ou seja, entre aquilo que você escolhe fazer de forma deliberada e os processos automáticos que regem suas emoções, reações e decisões.

É como se o “motor” do seu inconsciente estivesse tentando te mostrar algo que você precisa ajustar no “volante” da sua vida.

O PARA QUÊ do TDAH

A pergunta essencial sobre o TDAH não é “por que tenho isso?”, mas “para que isso está acontecendo comigo?”.

O TDAH pode ser uma forma da mente inconsciente, do corpo e até da natureza dizerem:

  • “PARE e OLHE para o que realmente importa.”
  • “Você está disperso, tentando abraçar o mundo externo, mas esquecendo de si mesmo.”
  • “O que você está fugindo? O que você está ignorando dentro de você?”

Muitas vezes, o TDAH surge como uma reação ao excesso de foco no externo: no trabalho, no status, na produtividade e na necessidade de atender expectativas alheias.

Ele nos chama a atenção para a necessidade de reconexão com nossa essência, com o que realmente somos, para além do que fazemos ou possuímos.

O TDAH como esforço de cura

O TDAH pode ser compreendido como um esforço da mente inconsciente para compensar um desequilíbrio interno.

Ele pode ser uma tentativa do corpo de regular emoções reprimidas, conflitos internos ou até de quebrar padrões de autoabandono.

Além disso, muitas vezes, ele pode estar relacionado a questões emocionais profundas, como dificuldades de “encontrar seu lugar” ou de equilibrar aquilo que foi negligenciado ou distorcido ao longo da vida.

TDAH é um convite à transformação

Mais do que um transtorno, o TDAH é um convite para redescobrir quem você é.

Ele nos ensina a desacelerar, a abandonar a dispersão e a nos concentrar no que realmente importa.

Não é um obstáculo intransponível, mas um caminho de aprendizado e evolução.

Essa visão mais ampla nos leva a compreender o TDAH como algo que nos ajuda a crescer, a corrigir padrões de vida e a buscar um equilíbrio entre mente, corpo e alma.

Qual Médico Trata o TDAH? Quem é o Especialista em TDAH?

Se você suspeita que tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar essa condição é o médico psiquiatra.

O psiquiatra é o especialista em saúde mental que tem o conhecimento necessário para avaliar os sintomas, diferenciar o TDAH de outras condições e indicar o melhor tratamento para cada caso.

Muitas pessoas passam anos sofrendo com falta de foco, desorganização e impulsividade sem saber que têm TDAH.

Isso acontece porque os sintomas podem ser confundidos com ansiedade, estresse ou até um “jeito de ser”.

Por isso, buscar um psiquiatra especializado faz toda a diferença para receber um diagnóstico correto e um tratamento personalizado.

Dr Tiago Miranda Especialista em TDAH

Médico Psiquiatra especialista em TDAH

Se você está em busca de um atendimento diferenciado para TDAH, o Dr. Tiago Miranda é Psiquiatra especializado em TDAH em adultos e Terapeuta Junguiano, com ampla experiência no diagnóstico e tratamento dessa condição.

Com um olhar profundo e humanizado, ele entende que o TDAH vai muito além de um rótulo e que cada pessoa tem sua própria história, desafios e caminhos para transformação.

Sua abordagem une a ciência médica ao entendimento simbólico e inconsciente do indivíduo, proporcionando um tratamento mais completo e eficaz.

Diferenciais do Dr. Tiago Miranda no Tratamento do TDAH

Atendimento especializado: Diagnóstico preciso e tratamento personalizado para TDAH em adultos.
Visão ampliada: Um olhar além dos sintomas, considerando a mente, o corpo e os processos inconscientes que influenciam a vida da pessoa.
Abordagem humanizada: Consulta com escuta atenta, explicações claras e estratégias práticas para lidar com o TDAH no dia a dia.
Reconhecimento profissional: Possui 3 certificados de excelência do Doctoralia nos anos 2022, 2023 e 2024, refletindo o alto nível de satisfação dos pacientes.
Mais de 260 avaliações positivas no Doctoralia e no Google Meu Negócio, comprovando a qualidade e a seriedade do seu atendimento.

Avaliações do Google Meu Negócio:

Como Funciona o Atendimento?

📌 Consulta detalhada: Avaliação completa para entender sua história, desafios e necessidades.
📌 Plano de tratamento individualizado: Medicação (se necessário), orientações terapêuticas e estratégias práticas para melhorar o foco, a organização e a qualidade de vida.
📌 Acompanhamento contínuo: Ajustes no tratamento para garantir que você alcance os melhores resultados.

Se você sente que a falta de foco, a desorganização e a impulsividade estão prejudicando sua vida, agendar uma consulta pode ser o primeiro passo para transformar sua realidade. O diagnóstico correto e o tratamento adequado fazem toda a diferença!

Como o Dr Tiago Miranda enxerga o Ser Humano e as Doenças

No entendimento do Dr. Tiago Miranda, nós somos algo muito maior do que esta vida terrena ou este corpo físico que habitamos.

Talvez sejamos alma, espírito ou energia, dependendo da crença de cada um, mas o que importa é reconhecer que o corpo físico é apenas uma máquina biológica – uma ferramenta incrível que nos permite experienciar a vida aqui na Terra.

Dentro dessa máquina, temos um motor espetacular: o cérebro, que é a estrutura mais eficiente de sobrevivência do planeta.

O que o cérebro faz é o que chamamos de Mente. E a mente opera em dois níveis: o Consciente e o Inconsciente. A mente consciente é como a sala de comando de um carro, onde estão o volante e os controles.

Nós somos o piloto desse carro, tomando decisões e escolhendo caminhos. Já a mente inconsciente é como o motor do carro, reagindo, regulando, compensando e equilibrando tudo o que fazemos no volante, para manter o corpo funcionando e, acima de tudo, nos manter vivos.

Essa interação entre o piloto (consciência) e o motor (inconsciente) é essencial. Tudo o que fazemos na mente consciente – nossos pensamentos, escolhas e ações – gera uma reação na mente inconsciente.

O papel da mente inconsciente é equilibrar, compensar e regular essas ações para manter as leis da natureza e nos ajudar a permanecer alinhados com aquilo que somos verdadeiramente.

Dessa forma, as Doenças podem ser vistas como uma Reação da mente Inconsciente.

A grande pergunta, então, não é “POR QUE” temos uma doença, mas “PARA QUE” ela está surgindo para VOCÊ ?

O que a doença está tentando te equilibrar? Ela veio PARA que você APRENDA, MUDE, EVOLUA o que em SI MESMO????

As Doenças, nesse sentido, são um ESFORÇO DA NATUREZA PARA NOS CURAR. Elas nos desafiam a olhar para dentro, a corrigir os desequilíbrios e a reconectar com nossa essência.

Mais do que um problema, as doenças são oportunidades de crescimento, ferramentas para que possamos evoluir como seres humanos e como almas.

Essa visão profunda e integrativa é a base do trabalho do Dr. Tiago Miranda, que acredita que, ao compreender o propósito das doenças e sua conexão com nossa mente e essência, podemos não apenas tratar os sintomas, mas realmente transformar nossas vidas.

Quais os principais Sintomas do TDAH?

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) se manifesta de forma diferente em cada pessoa, mas existem alguns sintomas principais que ajudam a identificar esse quadro, especialmente em adultos.

Esses sintomas podem impactar o trabalho, os relacionamentos, a vida social e até a autoestima, criando uma sensação constante de frustração.

1. Falta de Foco

A dificuldade de se concentrar em tarefas simples ou complexas é um dos sintomas mais comuns.

A pessoa pode começar várias atividades, mas raramente conclui, esquecendo detalhes importantes ou se distraindo facilmente com estímulos ao redor.

2. Desatenção

Desatenção no TDAH

A Desatenção é um sintoma frequente no TDAH. Ela pode se manifestar em vários aspectos, como:

  • Esquecer compromissos importantes.
  • Perder objetos essenciais, como chaves ou documentos.
  • Dificuldade em manter uma rotina ou cumprir prazos.

3. Impulsividade

Impulsividade no TDAH

A impulsividade no TDAH pode levar a decisões precipitadas ou comportamentos que a pessoa pode se arrepender depois. Exemplos incluem:

  • Interromper os outros durante uma conversa.
  • Fazer compras desnecessárias ou agir sem pensar nas consequências.
  • Reações emocionais intensas e repentinas, como irritação ou frustração.

4. Inquietação

Inquietação no TDAH

Mesmo sem perceber, a pessoa com TDAH pode sentir uma necessidade constante de movimento ou ação.

Isso pode ser visível, como mexer nas mãos, ou interno, como uma sensação de ansiedade ou pressa.

5. Dificuldade em Gerenciar o Tempo

A pessoa com TDAH frequentemente sente que o tempo “escapa” ou não consegue organizá-lo. Isso pode resultar em:

  • Procrastinação constante.
  • Subestimar quanto tempo uma tarefa vai levar.
  • Sensação de estar sempre atrasado ou correndo contra o relógio.

6. Esquecimento

Esquecer compromissos, prazos, reuniões ou até o que ia dizer no meio de uma conversa são situações comuns.

Isso pode criar a sensação de que a pessoa está constantemente “deixando as coisas escaparem”.

7. Hiperfoco

Embora muitas pessoas associem o TDAH à falta de atenção, o oposto também pode acontecer: a pessoa pode se concentrar intensamente em algo que gosta ou que considera interessante, perdendo a noção de tempo e ignorando outras responsabilidades.


O Que Esses Sintomas Estão Tentando Mostrar?

Os sintomas do TDAH não são apenas dificuldades; eles também são mensagens do corpo e da mente.

Eles podem estar mostrando que a pessoa está tentando lidar com um mundo externo que exige demais enquanto ignora suas próprias necessidades internas.

É como se o inconsciente estivesse dizendo: “Pare e olhe para o que realmente importa.”

Hiperatividade em Adultos: O Que Significa e Como Lidar?

Hiperatividade no adulto com TDAH

A hiperatividade não é apenas um comportamento agitado e inquieto.

Em adultos, ela pode se manifestar de formas menos visíveis, como pensamentos acelerados, dificuldade em relaxar e uma sensação constante de estar “sempre ligado”.

Muitos acreditam que a hiperatividade desaparece com o tempo, mas, na realidade, ela apenas muda de forma e pode continuar impactando a vida adulta.

1. O Que é Hiperatividade em Adultos?

Nos adultos, a hiperatividade pode ser mais mental do que física. Enquanto crianças com TDAH são frequentemente inquietas e agitadas, os adultos podem experimentar:


Mente acelerada: Pensamentos pulando de um assunto para outro, sem conseguir desacelerar.
Dificuldade em relaxar: Mesmo em momentos de descanso, sente-se inquieto e impaciente.
Impulsividade em ações e decisões: Tomadas de decisão rápidas, sem avaliar consequências.
Fala excessiva: Falar muito, interromper os outros ou sentir urgência em expressar ideias.
Dificuldade em manter rotinas: Sensação de tédio com tarefas repetitivas, necessidade de estímulos constantes.

A hiperatividade pode parecer algo inofensivo, mas quando não gerenciada, pode prejudicar o trabalho, os relacionamentos e até a saúde mental, levando a altos níveis de estresse e ansiedade.

2. Para Que a Hiperatividade Está Aqui?

A hiperatividade pode ser entendida como um sinal do corpo e da mente, um esforço para te manter em movimento, mas qual o propósito desse movimento? Algumas reflexões importantes:


🔹 Você está fugindo de algo? Muitas vezes, a mente acelerada tenta evitar o contato com questões emocionais profundas.


🔹 Você sente que precisa provar algo o tempo todo? A necessidade de estar sempre ocupado pode estar ligada a sentimentos de inadequação ou autoafirmação.


🔹 Você está alinhado com sua verdadeira essência? O excesso de estímulos pode ser um reflexo de uma vida desconectada dos verdadeiros propósitos internos.

Quando vista dessa forma, a hiperatividade deixa de ser um problema isolado e passa a ser um convite para ajustar o ritmo da vida e reencontrar o equilíbrio.

3. Como Lidar com a Hiperatividade?

Lidar com a hiperatividade envolve criar estratégias para desacelerar a mente e direcionar a energia de forma produtiva. Algumas dicas incluem:

Respiração e Mindfulness: Técnicas de respiração ajudam a acalmar a mente e reduzir a impulsividade.
Exercícios físicos: Movimentar o corpo de maneira consciente ajuda a liberar energia de forma equilibrada.
Rotinas estruturadas: Criar uma agenda com tarefas bem definidas reduz a sensação de caos mental.
Ambiente sem distrações: Reduzir estímulos visuais e sonoros ajuda a melhorar a concentração.
Psicoterapia e acompanhamento especializado: Um profissional pode ajudar a desenvolver estratégias específicas para controlar a hiperatividade.

4. Hiperatividade Tem Tratamento?

Sim! A hiperatividade pode ser tratada e gerenciada através de um plano de ação personalizado, que pode incluir terapia, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicação.

O importante é entender a causa da hiperatividade e aprender a canalizar essa energia de forma construtiva.

Se você sente que a hiperatividade está te prejudicando e quer aprender a controlar melhor sua mente e seu ritmo de vida.

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Como é o TDAH na Criança e no Adulto?

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) se manifesta tanto em crianças quanto em adultos, mas de formas bastante diferentes.

Isso acontece porque, ao longo da vida, as responsabilidades, os ambientes e as demandas mudam, influenciando a maneira como o transtorno se expressa.

Nos adultos, o TDAH é frequentemente mais sutil e pode ser confundido com estresse, ansiedade ou até preguiça.

Como o TDAH aparece na criança?

Nas crianças, o TDAH é mais visível porque se manifesta, muitas vezes, de maneira física e comportamental.

É comum que professores e familiares notem os sinais primeiro. Algumas características incluem:

  • Hiperatividade: Correr, pular, mexer-se constantemente e dificuldade em ficar sentado ou calmo.
  • Desatenção: Esquecimento de tarefas escolares, perda de materiais e dificuldade em concluir atividades.
  • Impulsividade: Interromper conversas, falar sem pensar e dificuldade em esperar a vez.

Esses comportamentos são perceptíveis principalmente em ambientes estruturados, como a escola, onde as crianças precisam seguir regras e manter o foco.

E no Adulto?

Nos adultos, o TDAH costuma ser mais interno e menos “explosivo”.

Ao invés de hiperatividade física, é comum que a pessoa sinta uma agitação mental, como pensamentos acelerados ou dificuldade em relaxar.

Algumas diferenças incluem:

  • Falta de foco: Dificuldade em se concentrar em tarefas longas ou monótonas, o que pode levar à procrastinação.
  • Desorganização: Problemas com prazos, esquecimento de compromissos e dificuldade em manter rotinas.
  • Impulsividade emocional: Reações intensas a situações cotidianas, dificuldade em controlar frustrações ou em evitar compras impulsivas.
  • Inquietação interna: Sensação constante de estar “sempre ligado”, mesmo sem motivo aparente.

No adulto, esses sintomas podem gerar consequências mais sérias, como dificuldades no trabalho, problemas financeiros e desafios nos relacionamentos.


Por que as diferenças acontecem?

As mudanças na manifestação do TDAH ao longo da vida podem ser vistas como reflexos de adaptações e novos desafios.

Durante a infância, a prioridade do inconsciente parece ser encontrar formas de lidar com as expectativas do ambiente familiar e escolar.

Já no adulto, o TDAH pode ser uma resposta aos conflitos de identidade, à pressão por desempenho ou ao distanciamento da própria essência.

Nos adultos, o TDAH pode ser entendido como um chamado interno para reorganizar a vida de maneira mais alinhada com o que realmente importa.

É como se o inconsciente estivesse dizendo: “Você está perdido em tarefas externas e precisa se reconectar com o que te move de verdade.”

Como funciona o diagnóstico do TDAH?

O diagnóstico do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um processo que vai muito além de observar a falta de atenção ou a inquietação.

Ele envolve uma análise detalhada do histórico de vida, dos comportamentos atuais e das dificuldades que o indivíduo enfrenta no dia a dia.

O objetivo não é apenas identificar os sintomas, mas entender como eles impactam a vida da pessoa e o que eles estão tentando sinalizar.

1. Entrevista Clínica

O primeiro passo no diagnóstico é uma conversa detalhada com o profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo.

Essa etapa inclui:

  • Histórico de vida: Como os sintomas se manifestaram ao longo dos anos. Muitas vezes, o TDAH já estava presente na infância, mas só é percebido na vida adulta.
  • Dificuldades atuais: Problemas no trabalho, nos relacionamentos, na organização ou no controle emocional.
  • Impacto dos sintomas: Como os desafios influenciam o bem-estar e a qualidade de vida.

2. Avaliação Comportamental

Na prática, o profissional pode aplicar questionários ou escalas de avaliação que ajudam a medir a presença e a intensidade dos sintomas. Esses instrumentos ajudam a mapear padrões de comportamento, como:

  • Esquecimento frequente.
  • Dificuldade de finalizar tarefas.
  • Impulsividade emocional ou financeira.
  • Sensação constante de desorganização.

3. Exclusão de Outras Condições

Nem toda falta de foco ou inquietação é TDAH. Muitas vezes, outras condições podem apresentar sintomas semelhantes, como:

  • Ansiedade ou depressão.
  • Estresse crônico.
  • Transtornos relacionados ao sono.
  • Características de Traços de Personalidade parecidos com o TDAH

O diagnóstico busca identificar se os sintomas são exclusivamente do TDAH ou se estão relacionados a outras condições que precisam de atenção.

4. O Papel da Observação Sistêmica

O diagnóstico também considera o ambiente e a história familiar da pessoa.

Muitas vezes, dinâmicas familiares, padrões de comportamento herdados ou questões emocionais profundas podem influenciar os sintomas.

Essa abordagem mais ampla ajuda a entender o contexto da pessoa, e não apenas os sintomas isolados.

5. Para Que Serve o Diagnóstico?

Mais importante do que rotular, o diagnóstico do TDAH é uma ferramenta para trazer clareza.

Ele ajuda a pessoa a entender que os desafios que enfrenta têm uma causa e que existem formas de lidar com eles.

É como acender uma luz em um quarto escuro: você passa a enxergar melhor o caminho e a encontrar soluções.


Se você sente que a falta de foco, a desorganização ou a impulsividade estão impactando sua vida, o diagnóstico pode ser o primeiro passo para a transformação.

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TDAH é o mesmo que falta de foco?

Falta de Foco

Muitas pessoas acreditam que o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é simplesmente “falta de foco”, mas a realidade é muito mais complexa.

O TDAH não é apenas dificuldade em se concentrar; ele envolve uma série de desafios que afetam a forma como o cérebro regula a atenção, as emoções e as ações.

Enquanto a falta de foco é um dos sintomas do TDAH, ela está longe de definir o transtorno como um todo.


1. O Que é a Falta de Foco no TDAH?

A falta de foco no TDAH pode se manifestar como:

  • Dificuldade em se concentrar em tarefas importantes ou longas.
  • Desatenção em detalhes, levando a erros frequentes.
  • Incapacidade de finalizar tarefas que já foram iniciadas.
  • Tendência a se distrair facilmente com pensamentos ou estímulos externos.

No entanto, quem tem TDAH pode alternar entre desatenção e hiperfoco – períodos em que a pessoa fica tão concentrada em algo de interesse que ignora todo o resto ao seu redor.

Esse “vai e vem” entre distração e atenção intensa é uma característica marcante do transtorno.


2. O TDAH Vai Muito Além da Falta de Foco

Enquanto a falta de foco é um sintoma visível, o TDAH também envolve:

  • Impulsividade: Tomar decisões rápidas sem pensar nas consequências.
  • Desorganização: Dificuldade em planejar e manter rotinas.
  • Inquietação: Sensação de estar sempre “ligado” ou em movimento, mesmo quando não há necessidade.
  • Emoções desreguladas: Facilidade em se frustrar, reagir de forma exagerada ou sentir ansiedade constante.

Esses aspectos mostram que o TDAH é uma condição multifacetada, que vai muito além de simplesmente “não conseguir se concentrar”.


3. A Falta de Foco Como um Sinal

A falta de foco pode ser entendida como um sinal de alerta da mente e do corpo.

Em muitos casos, ela surge como uma reação a conflitos internos, excesso de estímulos externos ou a desconexão com as próprias necessidades.

É como se o inconsciente dissesse: “Algo está fora do lugar, você precisa parar e ajustar o caminho.”

No TDAH, essa dificuldade em focar pode estar ligada a:

  • Uma mente sobrecarregada de estímulos.
  • Desequilíbrios emocionais não resolvidos.
  • Tentativas do corpo de regular o excesso de cobranças externas.

4. Para Que Serve a Falta de Foco no TDAH?

Sob uma perspectiva mais profunda, a falta de foco pode ser um convite para redirecionar a atenção para o que realmente importa.

Muitas vezes, é uma forma do corpo e da mente pedirem para desacelerar, abandonar o excesso de estímulos externos e reconectar-se com a essência.

O TDAH, quando visto por esse ângulo, não é uma “falha”, mas uma oportunidade de compreender os desequilíbrios e ajustar os caminhos, tanto externos quanto internos.


Se você sente que a falta de foco está prejudicando sua vida ou tem dúvidas sobre o TDAH.

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Quem gosta de Neurociência e deseja saber um pouco mais como hoje em dia perdemos o Foco de Atenção esse vídeo seguinte o O neurocientista fantástico Pedro Calabrez nos ensina:

Como o TDAH pode afetar na prática a vida de uma pessoa?

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) vai muito além de dificuldades momentâneas com foco ou organização.

Ele pode impactar praticamente todas as áreas da vida de uma pessoa, especialmente se não for tratado.

Desde desafios no trabalho até complicações nos relacionamentos, o TDAH pode criar uma sensação constante de frustração e inadequação.

Entender esses impactos é o primeiro passo para buscar equilíbrio e superar os desafios.


1. No Trabalho e na Carreira

Uma das áreas mais afetadas pelo TDAH é a profissional. Os desafios podem incluir:

  • Procrastinação: Dificuldade em começar ou concluir tarefas, especialmente as que são consideradas monótonas.
  • Desorganização: Esquecimento de prazos, perda de documentos importantes ou dificuldade em priorizar atividades.
  • Falta de foco: Dificuldade em manter a atenção em reuniões, projetos ou tarefas que exigem concentração prolongada.
  • Impulsividade: Tomar decisões rápidas sem avaliar os impactos ou falar sem pensar, o que pode gerar conflitos no ambiente de trabalho.

Esses fatores podem prejudicar o desempenho e levar a uma sensação constante de “estar correndo atrás”, o que afeta diretamente a autoestima.


2. Nos Relacionamentos

O TDAH pode criar desafios significativos em relações pessoais, seja com amigos, familiares ou parceiros. Alguns exemplos incluem:

  • Esquecimento: Esquecer datas importantes ou compromissos, o que pode ser interpretado como desinteresse ou descaso.
  • Dificuldade em ouvir: A pessoa com TDAH pode parecer distraída ou não prestar atenção durante conversas.
  • Impulsividade emocional: Reações exageradas ou dificuldade em controlar a frustração podem gerar discussões desnecessárias.
  • Inconsistência: Oscilar entre períodos de grande energia e entusiasmo e momentos de retração pode confundir quem está ao redor.

Esses desafios podem causar conflitos e, muitas vezes, fazer a pessoa se sentir isolada ou incompreendida.


3. Na Vida Pessoal e no Bem-Estar

O TDAH também afeta o dia a dia e a forma como a pessoa lida com sua rotina e saúde. Exemplos incluem:

  • Rotinas caóticas: Dificuldade em manter horários, como para dormir ou comer, levando a problemas de saúde.
  • Esquecimento constante: Perder chaves, esquecer compromissos ou atrasar contas pode gerar estresse desnecessário.
  • Sensação de fracasso: A constante luta para “dar conta” das demandas externas pode gerar culpa e baixa autoestima.
  • Fadiga mental: A mente está sempre sobrecarregada, seja por excesso de estímulos ou pela tentativa constante de se organizar.

4. Para Que o TDAH Impacta Tanto?

Por trás desses desafios, o TDAH pode ser entendido como um alerta da mente e do corpo. Ele pode estar dizendo:

  • “Você está tentando abraçar o mundo externo, mas está se esquecendo de si mesmo.”
  • “Pausa e ajuste o ritmo para que sua vida fique mais alinhada com sua essência.”

O impacto prático do TDAH é um reflexo de desequilíbrios internos que precisam ser olhados e ajustados.

Não é uma condenação, mas sim um chamado para reorganizar prioridades e buscar uma vida mais plena.


5. É Possível Superar Esses Impactos?

Sim! Com tratamento adequado, estratégias práticas e autoconsciência, é possível minimizar os efeitos do TDAH e viver de forma mais equilibrada.

O suporte profissional é fundamental para ajudar a organizar a vida e resgatar a confiança.

Se você sente que o TDAH está afetando sua vida e deseja encontrar soluções.

AGENDE SUA CONSULTA! Vamos juntos entender os desafios e encontrar caminhos para superá-los!

Como lidar com uma pessoa com TDAH?

Conviver com alguém que tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) pode ser desafiador, mas também uma oportunidade de fortalecer a relação e ajudar essa pessoa a desenvolver estratégias para viver melhor.

O TDAH não é apenas “falta de atenção” ou “desorganização”, e sim uma forma diferente de funcionamento do cérebro. Entender isso é o primeiro passo para uma convivência mais harmoniosa.

Compreenda o TDAH Antes de Julgar

Muitas vezes, quem tem TDAH é visto como alguém desinteressado, preguiçoso ou irresponsável.

No entanto, o que realmente acontece é uma dificuldade genuína no controle da atenção, impulsividade e organização. Antes de criticar ou se frustrar, pergunte-se:


Essa pessoa realmente não quer fazer isso ou tem dificuldade em manter o foco?
Ela se esquece das coisas por descaso ou porque seu cérebro processa informações de outra forma?
Ela se distrai porque não se importa ou porque o ambiente está cheio de estímulos?

Entender que o TDAH não é uma escolha, mas sim uma característica neurológica, ajuda a criar mais paciência e empatia na convivência.

Seja Claro e Objetivo na Comunicação

Pessoas com TDAH tendem a ter dificuldade em absorver informações vagas ou longas. Para facilitar a comunicação, seja direto e objetivo:


Diga o que precisa de forma clara e simples (“Preciso que você faça X até Y horário”).
Evite informações em excesso de uma vez só, pois pode gerar sobrecarga e bloqueio mental.
Use lembretes e reforços visuais (listas, post-its, alarmes) para ajudar na organização.

Evite Cobranças Excessivas e Críticas Contínuas

Quem tem TDAH já luta diariamente contra frustrações, esquecimentos e desorganização, e críticas constantes podem piorar a autoestima.

Em vez de apontar falhas, tente:


Reforçar pequenos avanços: “Percebi que você conseguiu manter o foco por mais tempo, ótimo.”
Oferecer ajuda sem infantilizar: “Posso te ajudar a organizar isso de um jeito que fique mais fácil?”
Incentivar soluções personalizadas: Cada pessoa com TDAH desenvolve estratégias que funcionam melhor para ela.

Entenda que a Impulsividade Não é Pessoal

A impulsividade pode levar a falas abruptas, esquecimentos de compromissos e mudanças de humor repentinas.

Isso não significa que a pessoa não se importa com você, mas sim que sua mente processa as coisas de forma mais rápida e intensa. Para lidar melhor com isso:


Evite levar para o lado pessoal quando houver uma interrupção ou esquecimento.
Ajude a criar pausas antes de decisões impulsivas, como compras exageradas ou respostas precipitadas.
Dê espaço para que a pessoa reflita sobre suas atitudes sem julgamentos rígidos.

Respeite o Ritmo da Pessoa com TDAH

Pessoas com TDAH podem oscilar entre momentos de hiperfoco, onde se concentram intensamente em algo, e momentos de total distração. Para conviver melhor com isso:


Entenda que o ritmo dela pode não ser igual ao seu.
Evite pressionar para “focar”, pois isso pode gerar mais ansiedade.
Dê tempo para pausas e respiros quando perceber sinais de cansaço mental.

Torne o Ambiente Mais Favorável

Ambientes com muitos estímulos podem dificultar a concentração de quem tem TDAH.

Algumas mudanças simples podem ajudar:


Evitar sons e barulhos constantes durante atividades que exigem atenção.
Criar uma rotina visualmente organizada, com lembretes e checklists.
Respeitar momentos de descanso e evitar sobrecarga de tarefas.

Apoie o Tratamento e o Autoconhecimento

O TDAH pode ser gerenciado com tratamento adequado, que pode incluir terapia, medicação e mudanças de hábitos.

O apoio da família e amigos faz toda diferença para que a pessoa se sinta motivada a buscar ajuda.


Incentive a busca por acompanhamento especializado.
Ajude a pessoa a encontrar estratégias que funcionam para ela.
Esteja aberto a aprender mais sobre o TDAH e como ele influencia a rotina.

Conclusão: TDAH Não é Falta de Esforço, É um Funcionamento Diferente

Lidar com uma pessoa com TDAH exige paciência, compreensão e ajustes na forma de comunicação e organização.

Pequenas mudanças na convivência podem transformar o dia a dia e fortalecer os laços.

Se você ou alguém próximo convive com TDAH e precisa de orientação especializada.

AGENDE UMA CONSULTA! Vamos juntos encontrar as melhores estratégias para melhorar a qualidade de vida!

Quais são os mitos mais comuns sobre o TDAH?

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um tema cercado de mal-entendidos.

Muitas pessoas ainda enxergam o transtorno com preconceito ou falta de conhecimento, o que pode dificultar tanto o diagnóstico quanto o tratamento.

Vamos desmistificar os mitos mais comuns sobre o TDAH para trazer clareza e compreensão.


1. “TDAH é só falta de atenção.”

Mito: Muitas pessoas acreditam que o TDAH se resume a distração ou dificuldade em se concentrar.


Fato: O TDAH é muito mais do que isso. Ele envolve impulsividade, desorganização, dificuldade em gerenciar o tempo, regulação emocional e, em alguns casos, até períodos de hiperfoco (quando a pessoa se concentra intensamente em algo por horas, ignorando o resto ao redor).


2. “TDAH é preguiça ou falta de força de vontade.”

Mito: Pessoas com TDAH são frequentemente julgadas como preguiçosas ou pouco esforçadas.


Fato: O TDAH não tem nada a ver com preguiça. Ele é um transtorno neurobiológico que afeta o funcionamento do cérebro, dificultando a organização e a execução de tarefas, mesmo quando a pessoa tem interesse ou sabe da importância delas.


3. “TDAH é coisa de criança.”

Mito: Muitos acreditam que o TDAH desaparece na idade adulta.


Fato: O TDAH pode persistir na vida adulta. Embora os sintomas possam mudar, muitos adultos enfrentam desafios relacionados ao foco, desorganização e controle emocional, o que afeta trabalho, relacionamentos e rotina.


4. “TDAH é causado por uso excessivo de tecnologia ou má criação.”

Mito: Alguns acreditam que o TDAH é resultado de maus hábitos, como excesso de telas ou falta de limites na infância.


Fato: O TDAH tem bases biológicas e genéticas. Embora fatores ambientais possam influenciar a manifestação dos sintomas, eles não causam o transtorno.


5. “Quem tem TDAH não consegue ser bem-sucedido.”

Mito: Existe a ideia de que pessoas com TDAH não conseguem alcançar seus objetivos por causa das dificuldades que enfrentam.


Fato: Muitas pessoas com TDAH são incrivelmente criativas, resilientes e inovadoras. Com estratégias adequadas e tratamento, elas podem transformar seus desafios em pontos fortes e alcançar grandes realizações.


6. “TDAH é um transtorno inventado para vender remédios.”

Mito: Alguns acreditam que o TDAH não é real e que foi “criado” para justificar comportamentos ou vender medicamentos.


Fato: O TDAH é reconhecido internacionalmente por organizações médicas sérias, como a OMS, e está documentado há décadas. Ele é uma condição legítima, baseada em estudos científicos robustos.


7. “Medicamentos para TDAH são perigosos ou viciam.”

Mito: Existe um grande receio em relação aos medicamentos usados para tratar o TDAH.


Fato: Quando usados sob orientação médica, os medicamentos são seguros e eficazes.

Eles ajudam a regular a química do cérebro, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida. Não há risco de vício quando tomados corretamente.


8. “Todo mundo tem um pouco de TDAH.”

Mito: Muitas vezes, pessoas confundem distração ou falta de organização com TDAH.


Fato: Embora todos possam enfrentar momentos de distração ou desorganização, o TDAH é muito mais do que isso. Ele impacta profundamente a funcionalidade e a qualidade de vida de quem convive com o transtorno.


Por Que Esses Mitos São Perigosos?

Esses mitos criam estigmas que dificultam a busca por ajuda e tratamento. Eles podem fazer com que pessoas com TDAH se sintam culpadas, incompreendidas ou desacreditadas.

O conhecimento correto é essencial para combater esses preconceitos e ajudar quem precisa.

Dicas Práticas para Melhorar a Concentração, o Foco

A concentração não é simplesmente uma questão de esforço ou força de vontade.

Para conseguir manter o foco, primeiro é preciso criar as condições certas para que a mente possa direcionar a atenção sem distrações.

Isso significa que antes de tentar melhorar a concentração, é essencial resolver questões fisiológicas, preparar o ambiente e entender o valor do que está sendo feito.

A seguir, veja estratégias práticas e eficazes para aumentar a sua capacidade de concentração no dia a dia.

1. Resolva as Questões Fisiológicas Primeiro

O cérebro é uma máquina de sobrevivência. Antes de liberar a atenção para qualquer outra atividade, a mente inconsciente prioriza necessidades básicas, como:

Sono: Se você está cansado, seu cérebro vai dificultar para que você mantenha a atençãoalerta. Ter uma rotina de sono regular é fundamental.
Fome e sede: A falta de nutrientes e a desidratação reduzem a capacidade cognitiva. Se alimente bem e beba água regularmente.
Dor ou desconforto: O corpo sempre prioriza resolver dores físicas antes de permitir que a atenção se volte para algo mais complexo. Se estiver desconfortável, ajuste sua postura, alongue-se ou trate qualquer incômodo.
Cansaço mental: Se você já trabalhou demais e sua mente está sobrecarregada, faça pausas estratégicas antes de tentar se concentrar novamente.

Se essas necessidades não forem atendidas, a mente inconsciente não permitirá que sua atenção fique 100% focada na tarefa, pois ela estará ocupada tentando equilibrar o corpo.

2. Ambiente Livre de Estímulos Dispersivos

Ambiente para ajudar no foco de atenção para TDAH

O local onde você trabalha, estuda ou realiza qualquer atividade que exige concentração precisa ser planejado para minimizar distrações.

Algumas dicas importantes:

Desative notificações: O celular é um dos maiores inimigos do foco. Deixe no silencioso ou use o modo “Não Perturbe”.


Mantenha a mesa limpa: Um ambiente visualmente poluído confunde o cérebro. Quanto mais organizado, melhor será sua clareza mental.


Ruídos controlados: Se possível, escolha um ambiente silencioso ou use fones com ruído branco/música instrumental para manter o foco.


Evite multitarefas: Fazer muitas coisas ao mesmo tempo reduz drasticamente a qualidade da atenção. Faça uma coisa por vez.

Valorize o Momento Presente

Se você quer focar em algo, precisa dar um significado verdadeiro para essa atividade.

A concentração acontece naturalmente quando o cérebro entende que aquilo tem importância.

Para isso:


Se pergunte: “Por que essa tarefa é importante para mim?”


Dê um propósito ao que você está fazendo: Ao invés de encarar a atividade como uma obrigação, enxergue-a como um passo para algo maior.


Sinta-se presente na atividade: Se estiver escrevendo, sinta o movimento da caneta ou do teclado. Se estiver lendo, perceba cada palavra. Quanto mais você valorizar o momento, mais fácil será manter o foco.

4. Pratique Tratak – Técnica de Foco e Atenção

O Tratak é uma técnica milenar de meditação indiana que treina a concentração ao direcionar o olhar e a mente para um único ponto fixo, geralmente uma vela acesa.

Técnica do Tratak para pessoa com TDAH melhorar o foco

Como funciona:


1️⃣ Acenda uma vela e sente-se confortavelmente.
2️⃣ Fixe seu olhar na chama sem piscar por cerca de 1 a 2 minutos.
3️⃣ Feche os olhos e visualize a chama mentalmente.
4️⃣ Repita o exercício diariamente.

Essa prática fortalece a atenção e ajuda o cérebro a se acostumar a manter o foco por períodos mais longos.

5. Técnica do Flow: Transforme o Foco em Prazer

Quando estamos completamente imersos em uma atividade, entramos no estado de flow, onde o tempo parece passar mais rápido e o foco acontece de forma natural.

Para atingir esse estado:


✔ Escolha tarefas que desafiem sua mente sem serem impossíveis.
✔ Evite interrupções enquanto realiza a atividade.
✔ Encontre prazer no processo, e não apenas no resultado final.

Quanto mais você treina sua mente para valorizar o presente e se envolver com o que está fazendo, mais natural será sua capacidade de concentração.

TDAH Tem Cura?

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é uma condição que frequentemente levanta a pergunta: “Será que isso tem cura?”.

A resposta pode surpreender: o TDAH não tem cura no sentido tradicional da palavra, mas isso não significa que ele não possa ser tratado ou que você tenha que conviver com seus impactos para sempre.


1. TDAH é uma Condição Permanente, Mas Gerenciável

O TDAH é uma condição crônica, o que significa que ele faz parte da forma como o cérebro funciona.

Mas, com o tratamento adequado, é possível minimizar os sintomas e viver uma vida plena e produtiva.

Pense no TDAH como uma maneira diferente de o cérebro operar, que pode ser equilibrada com estratégias personalizadas.


2. Você Não É o TDAH

Na visão mais profunda, o TDAH é um estado do corpo e da mente, mas não define quem você é.

Você é muito maior do que qualquer rótulo ou diagnóstico.

O que importa não é “se livrar do TDAH”, mas aprender a lidar com ele de forma consciente e integrá-lo à sua vida de maneira saudável.


3. Para Que o TDAH Está Aqui?

Uma pergunta importante a se fazer não é “por que eu tenho TDAH?”, mas “para que ele está aqui?”.

O TDAH pode ser visto como uma mensagem do corpo e da mente, pedindo para você:

  • Olhar para dentro: Em vez de focar apenas no externo, é um convite para entender suas necessidades emocionais e internas.
  • Reorganizar sua vida: Abandonar o caos, criar rotinas e priorizar o que realmente importa.
  • Crescer e evoluir: Enxergar o TDAH como um desafio que, quando compreendido, pode te tornar mais resiliente e criativo.

Quando você entende o TDAH como parte do seu funcionamento e trabalha para integrá-lo à sua vida, ele deixa de ser um peso e passa a ser uma oportunidade de autoconhecimento e crescimento.


5. TDAH É um Convite para a Transformação

A cura, nesse contexto, não é eliminar o TDAH, mas aprender com ele.

É entender que o transtorno pode ser um esforço do corpo e da mente para te levar ao equilíbrio.

O TDAH pode ser o alerta que você precisava para desacelerar, se organizar e se reconectar com sua essência.

Tratamentos Disponíveis para TDAH

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) tem tratamentos extremamente eficazes para reduzir seus impactos e transformar os desafios do transtorno em oportunidades de crescimento.

O objetivo do tratamento é criar um equilíbrio entre mente e corpo, permitindo que você viva com mais foco, organização e qualidade de vida.


1. Terapia Medicamentosa

Os medicamentos são uma das formas mais conhecidas e eficazes de tratar o TDAH.

Eles atuam na química cerebral, ajudando a melhorar a concentração, o controle da impulsividade e a organização mental. Entre os mais utilizados estão:

  • Estimulantes: Como o metilfenidato, que ajuda a regular os níveis de dopamina no cérebro.
  • Não estimulantes: Para quem não se adapta aos estimulantes, existem outras opções que também ajudam a melhorar os sintomas.

Os medicamentos devem ser prescritos e acompanhados por um profissional especializado, ajustados de acordo com as necessidades individuais.


2. Terapia Psicológica

A terapia é uma peça fundamental no tratamento do TDAH, ajudando a pessoa a entender e gerenciar os sintomas de maneira prática. Entre as abordagens mais comuns estão:

  • Terapia Junguiana: Em vez de apenas focar nos desafios com a atenção, a organização ou a impulsividade, essa terapia busca entender o que está por trás desses comportamentos, explorando os significados simbólicos e os processos inconscientes que influenciam a vida do indivíduo.
  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Focada em desenvolver habilidades de organização, controle emocional e resolução de problemas.
  • Terapia focada em atenção plena: Técnicas de mindfulness para ajudar a melhorar o foco e reduzir a ansiedade.
  • Terapia de apoio: Espaço para explorar emoções e trabalhar questões relacionadas à autoestima e à frustração.

3. Mudanças no Estilo de Vida

Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença para quem tem TDAH. Algumas práticas importantes incluem:

  • Atividade física: Exercícios regulares ajudam a melhorar o foco, regular as emoções e liberar endorfinas.
  • Alimentação equilibrada: Uma dieta rica em nutrientes, com menos açúcar e alimentos ultraprocessados, pode impactar positivamente o cérebro.
  • Sono de qualidade: Estabelecer uma rotina de sono regular é essencial para melhorar a atenção e reduzir a impulsividade.

4. Ferramentas de Organização e Planejamento

Para pessoas com TDAH, criar sistemas que auxiliem na organização pode ser revolucionário. Algumas dicas práticas incluem:

  • Uso de calendários e aplicativos de produtividade.
  • Dividir tarefas grandes em etapas menores.
  • Criar lembretes visuais ou alertas no celular para não esquecer compromissos importantes.

5. Terapias Complementares

Além das abordagens tradicionais, algumas terapias complementares têm mostrado resultados positivos, como:

  • Meditação e mindfulness: Ajudam a reduzir a dispersão mental e a trazer mais clareza.
  • Yoga: Trabalha o equilíbrio entre corpo e mente, melhorando a concentração e reduzindo a inquietação.
  • Neurofeedback: Treinamento cerebral que ajuda a regular os padrões de atenção.

6. Para Que o Tratamento Existe?

Mais do que controlar os sintomas, o tratamento do TDAH é um convite para reorganizar a vida.

Ele ajuda a pessoa a alinhar suas ações com seus objetivos, a reencontrar sua essência e a criar uma rotina que respeite suas particularidades.

É uma oportunidade de transformação e evolução, permitindo que o TDAH se torne uma ferramenta de aprendizado.

Como a Terapia Junguiana pode ajudar no TDAH?

A terapia junguiana é uma abordagem profunda que vai além dos sintomas aparentes do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

Em vez de apenas focar nos desafios com a atenção, a organização ou a impulsividade, essa terapia busca entender o que está por trás desses comportamentos, explorando os significados simbólicos e os processos inconscientes que influenciam a vida do indivíduo.


1. O TDAH Como Reflexo do Inconsciente

Na visão junguiana, os sintomas do TDAH podem ser interpretados como um sinal de desequilíbrio interno.

Eles não surgem apenas como “problemas”, mas como uma forma de o inconsciente se manifestar e pedir atenção para algo que foi ignorado ou reprimido. Por exemplo:

  • A dificuldade de foco pode refletir uma desconexão com os próprios desejos e propósitos.
  • A impulsividade pode ser um sinal de que há energias psíquicas que precisam ser integradas e canalizadas de maneira saudável.
  • A desorganização pode indicar uma busca inconsciente por flexibilidade em um ambiente que exige rigidez.

2. Buscando o Significado Mais Profundo

A terapia junguiana não se limita a “corrigir” comportamentos.

Em vez disso, ela convida o indivíduo a explorar o significado simbólico dos sintomas.

Perguntas como “O que o TDAH está tentando me ensinar?” ou “Que partes de mim estou ignorando?” são comuns nesse processo.

Essa abordagem ajuda o indivíduo a integrar aspectos da psique que foram deixados de lado, promovendo maior autoconhecimento e equilíbrio.


3. O Papel dos Arquétipos

Outro elemento importante na terapia junguiana é o trabalho com os arquétipos, que são padrões universais presentes no inconsciente coletivo.

No caso do TDAH, a terapia pode explorar questões como:

  • O herói: O desafio de superar obstáculos internos e externos.
  • A sombra: Aspectos reprimidos da personalidade que podem estar influenciando os sintomas.
  • O self: O movimento em direção à totalidade, unindo consciente e inconsciente.

Esses arquétipos ajudam a pessoa a compreender melhor suas lutas internas e a encontrar caminhos para transformar seus desafios em crescimento.


4. Integração da Consciência e Inconsciente

A terapia junguiana acredita que o TDAH pode ser um reflexo de uma desconexão entre o consciente e o inconsciente.

Através da análise de sonhos, símbolos, comportamentos e histórias pessoais, o terapeuta ajuda o indivíduo a integrar esses dois aspectos, promovendo maior harmonia interna e clareza no dia a dia.


5. Como a Terapia Junguiana Transforma a Vida do Paciente com TDAH

A terapia junguiana não busca “eliminar” o TDAH, mas sim entender como ele pode ser uma ferramenta para a evolução pessoal. Com o tempo, o paciente pode:

  • Compreender as raízes emocionais e psicológicas de seus sintomas.
  • Redescobrir sua essência e se reconectar com seus valores mais profundos.
  • Criar estratégias práticas para lidar com os desafios do TDAH de maneira alinhada à sua individualidade.

6. O Dr. Tiago Miranda e a Terapia Junguiana

O Dr. Tiago Miranda é terapeuta junguiano e utiliza essa abordagem profunda para ajudar seus pacientes a compreenderem os desafios do TDAH em um nível mais simbólico e humano.

Se você sente que o TDAH está impactando sua vida e deseja explorar uma forma de tratamento que vá além dos sintomas, AGENDE SUA CONSULTA.

Vamos juntos explorar os caminhos para sua transformação e equilíbrio!

Perguntas Frequentes Sobre TDAH

O TDAH é causado pela criança assistir muita TV ou usar o celular?

Não! O TDAH tem causas genéticas e biológicas, não é resultado do ambiente ou da criação.

2. Adultos também podem ter TDAH?

Sim! Muitas vezes o transtorno não é diagnosticado na infância e só se torna evidente na vida adulta.

3. O TDAH afeta meninos e meninas de forma diferente?

Sim. Em meninas, é mais comum a desatenção, enquanto meninos tendem a apresentar mais hiperatividade.

4. O que fazer se eu suspeito que tenho TDAH?

Procure um profissional de saúde mental para uma avaliação completa. O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar um tratamento eficaz.

5. O TDAH pode desaparecer com o tempo?

Embora algumas pessoas aprendam a lidar melhor com os sintomas na vida adulta, o TDAH geralmente é uma condição crônica.

6. Pessoas com TDAH podem ter uma vida bem-sucedida?

Com certeza! Muitas pessoas com TDAH têm grande sucesso em suas áreas de atuação. Com as estratégias certas, é possível superar os desafios.

7. O TDAH afeta a criatividade?

Sim, e muitas vezes de maneira positiva! Pessoas com TDAH costumam ter pensamentos criativos e abordar problemas de formas inovadoras.

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Fontes Sugeridas:

Associação Brasileira de TDAH

TDAH Brasil

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